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Prefeitura inaugura Super Centro Carioca de Vacinação – Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro – prefeitura.rio

O Super Centro é dedicado aos serviços de imunização, com funcionamento de domingo a domingo – Beth Santos/Prefeitura do Rio

A Prefeitura do Rio inaugurou, neste sábado (28/1), o Super Centro Carioca de Vacinação (SCCV), em Botafogo, dedicado exclusivamente aos serviços de imunização, com funcionamento de domingo a domingo, das 8h às 22h, para ampliar o acesso da população às vacinas. A unidade está instalada no prédio histórico ao lado do Hospital Municipal Rocha Maia, que servia de almoxarifado e foi restaurado.

O SCCV vai absorver também o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais Myrtes Amorelli Gonzaga (CRIE), voltado para o atendimento de pacientes com necessidades clínicas específicas.

– Essa inauguração tem um simbolismo muito grande porque passamos por um período em que vimos uma parte das autoridades públicas contestando a importância da vacinação, e isso afeta a vida das pessoas. Agora, temos de fazer um reforço extra, tendo um governo federal que luta pela vacinação. Temos esse super centro que fará parte das nossas grandes campanhas, mas também para as vacinas que temos de tomar no dia a dia. É uma alegria inaugurar esse espaço, simbolizando esse novo momento do Brasil – afirmou Eduardo Paes.

Também participaram da inauguração o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

– É minha primeira agenda fora de Brasília e fiz questão de estar aqui pela importância da cidade e do estado do Rio de Janeiro. É uma alegria estar nessa inauguração, um momento histórico em que está sendo lançado um movimento nacional de retomada da vacinação no país – disse Padilha, que aplicou a primeira dose de vacina do SCCV.

Por conta de compromisso no exterior, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, não pôde comparecer ao evento. Numa carta, ela manifestou sua satisfação com a criação do super centro, destacando que ele se torna uma importante referência para vacinação na cidade, e também nas campanhas que estão por vir.

Unidade poderá fazer 600 atendimentos por dia

Com estimativa de 600 atendimentos por dia, o SCCV contará com uma equipe formada por médicos (infectologistas, pediatras e alergistas/imunologistas), enfermeiros e técnicos de enfermagem. A nova unidade ampliará o atendimento a crianças e adultos portadores de quadros clínicos especiais e com histórico de evento pós-vacinal ou de alergia a algum componente vacinal. Serão três amplos consultórios médicos e de enfermagem para pacientes que necessitam de imunobiológicos especiais, e três salas de vacina, sendo uma para imunização de rotina e duas para vacinação especial (uma delas com observação clínica).

A sala de imunização de rotina será aberta ao público em geral por demanda espontânea. Basta o cidadão buscar atendimento para atualização vacinal, portando, sempre que possível, a caderneta ou comprovante de vacinação. Já os pacientes das redes pública e privada que atendam aos critérios e indicações para uso de imunobiológico especial deverão ser encaminhados por profissional de saúde, por meio da “Ficha para Solicitação de Imunobiológicos Especiais – CRIE”, para atendimento no SCCV, onde serão avaliados pela equipe multiprofissional e vacinados no mesmo dia, observando-se as necessidades específicas de cada caso e com o suporte necessário.

– Esse super centro é uma grande realização, o prédio estava sendo usado como almoxarifado do Hospital Rocha Maia. Esse prédio foi construído pelo arquiteto Luiz Moraes Júnior, o mesmo que fez o prédio da Fiocruz. Então, há um sentimento de resgate da sua função original – declarou Daniel Soranz.

Prédio histórico tem mais de um século de contribuição à saúde pública

O Super Centro Carioca de Vacinação está instalado no prédio da Rua General Severiano, 91, onde funcionou o Desinfectório de Botafogo, inaugurado em 1905 para atender ao projeto sanitário da época, sendo um dos primeiros projetos de Oswaldo Cruz na direção nacional de saúde. Desinfectórios eram locais destinados ao isolamento de pessoas com doenças contagiosas e desinfecção de seus objetos pessoais. Lá havia aparelhos, ambulância, câmaras de banhos e até fornos de incineração. A unidade foi estratégica para o combate à peste bubônica, a febre amarela, mas teve destaque principal como ponto de vacinação para a campanha de varíola.

O prédio histórico é um projeto do arquiteto Luiz Moraes Júnior, que também projetou o castelo mourisco da Fiocruz, a cavalariça e também o prédio do relógio.

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