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Projeto Tô de Boa é lançado pela Assistência Social para jovens em situação de vulnerabilidade – Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro – prefeitura.rio

Lançamento do projeto Tô de Boa – Bruno Moura / Prefeitura do Rio

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), lançou nesta segunda-feira (19/12) o projeto Tô de Boa. A iniciativa, inédita no país, oferece a 200 jovens do Chapadão e da Pedreira, comunidades que ficam entre os bairros da Pavuna e de Costa Barros, na Zona Norte, com idade entre 14 e 18 anos, oficinas temáticas formativas com auxílio financeiro de R$ 500 mensais. O projeto contribui para a redução dos fatores de risco associados à violência urbana e à criminalidade.

Os jovens foram escolhidos pela 6ª Coordenadoria de Assistência Social, que atende suas famílias nos CRAS, de acordo com os seguintes critérios: situação de vulnerabilidade, risco social ou em cumprimento de alguma medida socioeducativa. Essa região recebe o projeto piloto por ser um território de baixo Índice de Desenvolvimento Social (IDS) e com alta taxa de violência urbana. A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (SENAD) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) são parceiros do projeto.

 

– O Tô de Boa foi uma construção coletiva, primeiro escutando os jovens, eles dizendo o que querem, quais são seus sonhos, porque sem isso não conseguimos realizar um projeto que garanta autonomia. É um projeto intersetorial: sem a saúde, a educação, a cultura, o esporte, não teríamos um projeto que de fato traga cidadania para os jovens – explicou Maria Domingas Pucú, secretária municipal de Assistência Social, informando que esse projeto piloto terá duração de dez meses.

 

Centenas de garotas e garotos estavam no lançamento do Tô de Boa e, entre eles, havia três amigos, de 14, 15 e 16 anos. O primeiro disse que está animado para abrir portas futuras, a partir dos cursos que fizer. O segundo tem muitos sonhos:

 

–  Já sonhei ser advogado, ser empresário, ser jogador, e continuo sonhando ser advogado.

 

O terceiro quer ser veterinário e até já trabalha num pet shop:

 

– Amo animais, em casa tenho coelho, cachorro, calopsita e gato”.

 

– Esse projeto é tecnicamente brilhante, a Prefeitura do Rio foi precisa. Se funcionar poderá ser expandido para todo o país, para lidar com a questão da vulnerabilidade social – afirmou o coordenador geral de Investimentos, Projetos, Monitoramento e Avaliação da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça, Gustavo Camilo Baptista, também representando o PNUD.

 

Os temas das oficinas temáticas formativas foram divididos em eixos. No Esportivo, terá oficinas de muay thai, capoeira, futebol e futsal. O eixo Arte e Cultura contemplará as opções de produção musical, audiovisual e expressão corporal, e no Mundo do Trabalho, haverá as alternativas de barbearia, elétrica e manutenção de celular. Os temas das oficinas foram escolhidos pelos próprios jovens, por meio de uma enquete promovida pela SMAS nas comunidades. Os inscritos no projeto receberão ainda um cartão bancário nominal, com o qual poderão sacar todo mês o valor do auxílio. As aulas acontecerão quatro vezes por semana.

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