O 18° Festival Literário e Cultural de Feira de Santana (FLIFS) teve início no dia 23 de setembro e segue com programação intensa até o domingo (28). O evento conta com apoio do Governo do Estado, através do Bahia Literária.
Durante o evento, a Fundação Pedro Calmon, vinculada à Secretaria Estadual de Cultura, se reuniu com representantes da Rede Colaborativa de Feiras, Festas e Festivais Literários da Bahia.
O encontro, que aconteceu na sexta-feira (27), no Centro Universitário de Cultura e Arte de Feira de Santana, faz parte de uma mobilização encabeçada pela Fundação Pedro Calmon em torno do fortalecimento das políticas públicas do livro e leitura na Bahia e reforça a convocatória da comunidade literária do estado para participar dos debates sobre o novo Plano Estadual do Livro e Leitura (PELL-BA), estratégia do Governo da Bahia para promover a leitura, democratizar o acesso ao livro e desenvolver a economia do setor, através de eixos como acesso ao livro e difusão do conhecimento.
O diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, Sandro Magalhães, destacou que os encontros com a Rede têm sido muito propositivos e um mecanismo importante de escuta das demandas dos proponentes de eventos literários, autores, editoras, universidades e a comunidade literária como um todo.
“Temos realizado esses momentos de escuta para pensar o ano de 2026. Através do edital estamos realizando 81 feiras literárias no estado, além de outras que apoiamos institucionalmente, tornando a Bahia o estado que mais investe nesta política. Portanto, nos reunimos para avaliar a execução, e este é um espaço legítimo, para reforçar a importância do Programa Bahia Literária em torno das feiras, e que elas sejam ampliadas enquanto política pública.”, disse Sandro.
A coordenadora do FLIFS, Cristiana Ramos, destacou: “Há 18 anos, quando a Universidade Estadual de Feira de Santana foi provocada a realizar o FLIFS, o objetivo era mobilizar a sociedade feirense. E é necessário a gente ver toda a importância do movimento cultural em torno das feiras. Nós percebemos que devemos de fato mobilizar e que todos se compreendam como estimuladores desse movimento.”
Por sua vez, presente na reunião, a proponente do Festival Literário da Jaca (FLIJ), Laiza Mello, destacou que é entusiasta da iniciativa do edital de fomento aos eventos literários, pois viu de perto o resultado durante e pós-festival no município.
“Eu acredito no Bahia Literária. Nosso evento aconteceu em agosto e até hoje estamos colhendo os frutos do pós-feira. Movimentamos grande público, aumentamos a circulação de livros na cidade, e incentivamos uma série de ações em torno das produções locais, e que mudaram a visão das pessoas em torno do livro e da leitura.”, finalizou.
A Rede Colaborativa de Feiras, Festas e Festivais Literários voltará a se reunir, desta vez no Território de Identidade do Vale do São Francisco.