ENTRETENIMENTO

Exposição fotográfica no Museu da Inclusão é prorrogada até 22 de março





Mostra “Apropriação da Paisagem” conta com 80 fotos da cidade de São Paulo tiradas por pessoas com deficiência intelectual e autismo



Exposição fotográfica no Museu da Inclusão

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD) prorrogou até 22 de março a exposição “Apropriação da Paisagem”, do Instituto Jô Clemente (IJC), exposta desde agosto de 2023 no Museu da Inclusão. A mostra gratuita exibe registros fotográficos de pessoas com deficiências intelectuais e Transtorno do Espectro Autista (TEA) já recebeu 1,4 mil visitantes, com uma média de 200 visitas por mês.

“A cultura é um instrumento muito importante para a inclusão e essa mostra chegou ao nosso museu como forma de incentivar a arte e a reflexão através do olhar de pessoas com deficiências intelectuais, fazendo com que a gente observe o cotidiano de forma plural”, destaca o secretário de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marcos da Costa. “Que mais pessoas venham visitar a mostra nestas últimas semanas de exposição”, completa.

São 80 painéis fotográficos com imagens captadas por jovens, adultos e idosos atendidos pelo Serviço de Longevidade do IJC, que promove a reabilitação e a manutenção da funcionalidade deste público, e orientados pelo professor de fotografia do Instituto e curador da exposição, Allan Cunha.

“As fotografias documentam o entorno da instituição, localizada na zona sul da cidade de São Paulo, a partir do olhar poético dos participantes, que traduziram em imagens fotográficas as pessoas, as arquiteturas, os transportes, os objetos e a natureza que compõem a paisagem urbana local”, explica Allan Cunha.

As fotos são frutos da oficina de fotografia criada pelo IJC em 2020, durante a pandemia de Covid-19, como atividade terapêutica, na intenção de ressignificar momentos e lembranças. Por meio da arte, as pessoas com deficiência intelectual e Transtorno do Espectro Autista (TEA), seus familiares e profissionais encontraram um novo instrumento de conhecimento.

“A exposição oferece aos visitantes a oportunidade de enxergar o mundo por meio dos olhos das pessoas acompanhadas no serviço de Longevidade”, destaca Victor Martinez, supervisor do serviço de Educação e Longevidade do IJC.

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