Ela teve que explicar para um de seus alunos que estava bem e que o choro era de saudades da profissão.
“Estava no estúdio que dou aula quando assisti a um episódio. Comecei a chorar e meu aluno me perguntou o que estava acontecendo. Eu mostrei para ele, que me disse: ‘Nossa, você era famosa e agora está aqui comigo’. Eu expliquei que não era por isso, mas por saudades. Foi uma personagem muito importante para mim porque era símbolo de pureza e força”, afirma em entrevista para a Quem.
A atriz celebra o papel de faxineira da academia, que criava sozinha o filho Bróduei, vivido por Fabiano Miranda, que também mudou de país e começou a trabalhar com TI. “Sua sabedoria, apesar de simples, era ouvida pelos outros. Era uma mulher forte que fazia o papel de mãe e pai na criação do filho”, diz.
A brasileira, que se mudou para o exterior após se apaixonar por um estrangeiro, seu atual marido, revela que sente muita falta de atuar: “Vivo já há 16 anos aqui e no começo foi muito difícil virar as costas para a minha família, profissão e amigos. Tudo isso, tendo que me adaptar a uma nova cultura, com novos costumes… Ainda tenho dificuldade em aceitar essa vida nova e dizer, ‘ok, passou. Vamos seguir em frente’. É difícil olhar para trás. Sinto falta de tudo isso. Tem um espaço vazio na minha vida profissional”.
Dill visita a Rede Globo toda vez que retorna ao Brasil. Ela renova o cadastro e sonha com um retorno nas telinhas.
“Quando vou ao Brasil, vou até a emissora e renovo meu cadastro… Não tenho agente no Brasil batalhando por trabalhos para mim, então é mais difícil. Mas estou aberta e quero muito fazer participações ou papéis que necessitem de mim por uma temporada lá. Estou aberta! É só me chamar que pego um voo”, afirma ela, que no exterior fez dois curtas independentes.