ENTRETENIMENTO

Dia Mundial contra a Raiva: Adab reforça a importância da vacina e notificação de casos suspeitos | SECOM

No mês que se comemora o Dia Mundial contra a Raiva (28), a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) alerta produtores sobre a doença, que é letal e não tem cura, e a importância da vacinação. Na Bahia, entre 2024 e 2025, foram registrados 70 casos de Raiva em herbívoros, sendo 48 em bovinos, 20 em equinos, 01 em muares e 01 em caprinos. Os municípios com maior número de casos positivados foram Guanambi, Iguaí, Itanhém, Juazeiro e Santa Terezinha.

O órgão lançou uma campanha educativa, com o slogan “A Raiva mata, mas pode ser evitada: vacine seu rebanho”.  Foram produzidas cartilhas e veiculado spots em rádios e carros de som, mobilizando criadores de todo o estado e alertando sobre a importância da vacina, única forma de evitar riscos e prejuízos com a enfermidade.

“É fundamental o trabalho de conscientização com os produtores rurais, médicos veterinários, profissionais da área de ciências agrárias e de saúde, para que eles consigam identificar animais com sintomas neurológicos e notifiquem a ADAB”, reforça o médico-veterinário da Adab e coordenador do Programa Nacional do Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH), Paulo Ferraz.

Ele ainda reforça as ações educativas e de formação de médicos-veterinários e equipe de vigilância, que também foram intensificadas pela Adab, para notificação e colheita do material de forma adequada, além do treinamento especializado da equipe técnica, para captura do morcego hematófago Desmodus rotundus, transmissor da doença.

O diretor geral da Adab, Paulo Sérgio Luz, avalia que é preciso criar uma nova estratégia de vacinação no estado. “Os criadores precisam de uma nova referência, porque vacinavam seus animais contra a Raiva juntamente com a Febre Aftosa. Como agora somos Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, a atenção foi diminuída”, considera.

A Raiva
Considerada um grande desafio para a saúde pública, a doença é uma zoonose que causa muitos prejuízos socioeconômicos provocados pela morte dos animais, gastos com a vacinação e tratamentos pós exposição de pessoas que tiveram contato com os animais doentes.

Causada por um vírus do Gênero Lyssavirus, ela acomete os mamíferos, inclusive os seres humanos. O vírus afeta o sistema nervoso central (SNC) e não tem cura.

Fonte: Ascom/Adab