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Realidade logística da Bahia é apresentada na Associação Baiana de Imprensa | SECOM

A realidade logística da Bahia foi apresentada, nesta quarta-feira (13), na Associação Baiana de Imprensa (ABI) pelo assessor especial da Seplan e coordenador do Grupo de Trabalho Intersetorial (GTI) de Logística do Governo da Bahia, Antônio Alberto Valença. Na ocasião, Valença traçou um panorama da situação logística do estado e destacou a importância estratégica de uma visão integrada na formulação de projetos estruturantes para a Bahia e o Brasil.

De acordo com a ABI, a atividade integra o esforço da instituição para fomentar o debate público qualificado, oferecendo subsídios a jornalistas, pesquisadores e profissionais interessados em compreender as dinâmicas econômicas e de infraestrutura que moldam o futuro da Bahia e do país. Entre os temas abordados, ganharam destaque a situação da malha ferroviária baiana, o trem Salvador–Feira de Santana, a Hidrovia do São Francisco e o VLT de Salvador e Região Metropolitana.

Segundo Valença, a Bahia é um estado com forte vocação logística. “O estado da Bahia ocupa uma posição de centralidade no mapa do Brasil. É o único estado que faz divisa com oito outros estados. Possui a maior faixa litorânea do país, com 1.100 km, e a melhor condição de abrigo para grandes portos: a Baía de Todos-os-Santos, que não encontra similar no Brasil em termos de características naturais para o desenvolvimento da navegação e da atividade portuária”, explicou.

Valença ressaltou que um dos pontos mais importantes para o desenvolvimento do estado é a recuperação da malha ferroviária, alertando para o risco de isolamento logístico caso isso não ocorra. “A Bahia já contou com cinco companhias ferroviárias e hoje resta apenas uma fração de uma. Existe uma falácia de que não há ferrovias porque não há carga. Um estudo contratado pelo Estado junto à Fundação Dom Cabral desmistificou essa ideia, revelando que a demanda existe, e não é pequena”, explicou.

O presidente da ABI, Ernesto Marques, destacou a motivação para a realização do encontro. “Temos conversado há bastante tempo sobre os grandes temas do desenvolvimento baiano, seus gargalos e de que maneira o trabalho da imprensa pode contribuir positivamente. Isso se faz não apenas com elogios aos acertos, mas também com a crítica, a denúncia e o jornalismo investigativo, que também fazem parte do nosso papel”, afirmou.

O evento contou ainda com a participação do diretor-executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), Humberto Rangel, e do especialista em desenvolvimento urbano, ex-secretário do Planejamento da Bahia e ex-senador, Waldeck Ornelas.islações que regulamentam e regem o funcionamento e a composição do Coede, foram os temas abordados pelos palestrantes Mário César da Silva Lima e Gustavo Lanat.

Fonte: Ascom/Seplan